Presidente da Câmara Municipal
visitou Delegação Marítima de Esposende
O presidente da
Câmara Municipal de Esposende visitou a delegação local da Autoridade Marítima
Nacional, ocasião que serviu para se inteirar dos problemas que a instituição
tem identificados na sua zona de jurisdição, mas Benjamim Pereira aproveitou
para vincar a importância que uma infraestrutura destas tem no apoio à
comunidade piscatória e aos proprietários de embarcações de recreio.
O Comandante Raúl
Risso, capitão de Fragata e responsável máximo pela capitania de Viana do
Castelo, recebeu na extensão de Esposende, juntamente com o adjunto Fernandes
Soares, sargento chefe e a administrativa Anabela Sousa, o presidente e o
vice-presidente, Maranhão Peixoto, altura em que deu a conhecer a real
importância do trabalho daquela estrutura.
“Entre embarcações
de pesca e de recreio, ultrapassa as quatro mil registadas na Delegação
Marítima de Esposende. São 37 os barcos de pesca que se dividem pelas
comunidades marítimas de Esposende e Apúlia”, informou o comandante Raúl Risso
que reconheceu a necessidade de realização de algumas obras, para defesa dos
pescadores.
O presidente da
Câmara Municipal de Esposende deu conta dos projetos que a autarquia tem
previstos, seja para melhoria das condições da comunidade piscatória (acondicionamento
dos aprestos), seja para as demais embarcações (doca de recreio).
“Temos em curso a
obra de reconstrução do molhe e esperamos resolver, a curto prazo, o problema
da restinga. Queremos que a entrada no molhe seja segura para os proprietários
das embarcações. Na doca de pesca queremos criar uma situação confortável para
os pescadores e, para aqueles que usam os barcos para recreio, queremos
proporcionar as melhores condições”, sublinhou Benjamim Pereira.
Os responsáveis
pela Delegação Marítima de Esposende assinalaram a “fuga” de embarcações para
outros pontos, essencialmente devido à falta de condições. Essa avaliação
faz-se pelo número de vistorias que, face aos mais de 4 mil barcos registados
em Esposende, deveria corresponder uma média de 800 vistorias/ano. “Na
realidade, estão a fazer-se 300 vistorias/ano”, adiantou o sargento Fernandes
Soares.
O presidente da
Câmara Municipal de Esposende reconheceu essa debilidade, situação que espera
ultrapassar com a passagem da gestão desses espaços para a alçada da autarquia
e com as obras na barra da foz do rio Cávado.
Benjamim Pereira abordou,
ainda, com os responsáveis pela Delegação Marítima local a questão da
vigilância nas praias, atendendo a novas dinâmicas que levam os banhistas a
procurar novas praias e terminou a visita agradecendo o apoio que a Delegação
Marítima tem dispensado à comunidade piscatória de Esposende.