CPCJ de Esposende partilha as
suas boas práticas
As boas práticas da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens
(CPCJ) de Esposende estiveram em evidência no I Encontro sobre Boas Práticas
das Comissões, que decorreu em Cabeceiras de Basto, numa organização da CPCJ
local.
De entre um conjunto de experiências de trabalho levado a efeito
por várias comissões da região norte, Esposende teve oportunidade de partilhar
as metodologias e procedimentos adotados com vista a um acompanhamento das suas crianças e jovens em risco/perigo de
forma célere e eficaz.
De entre as boas
práticas da CPCJ de Esposende, destacou-se a metodologia utilizada na gestão
processual, com recurso a ferramentas informáticas que permitem uma gestão, em
tempo real, de todos os processos de promoção e proteção. Esta ferramenta,
desenvolvida internamente, possibilita a aferição de um conjunto de dados
estatísticos que permitem caracterizar a intervenção: a distribuição dos
processos pelos/as Comissários/as, as situações de perigo sinalizadas, as
entidades sinalizadoras, o estado dos acordos de promoção e proteção, as
medidas deliberadas, o estado da informatização dos processos, entre outros,
bem como um controlo bastante eficaz dos prazos legais vigentes.
O manual de procedimentos que suportam e orientam a intervenção
dos/as Comissários/as que constituem a modalidade da Comissão Restrita
despertou também o interesse dos participantes. Esta ferramenta sustenta o
acolhimento e facilita a integração de novos elementos na Comissão, normaliza
procedimentos internos de gestão processual, e orienta os novos elementos na
tramitação e informatização dos processos, facto que agiliza bastante a
intervenção junto da população.
Por fim, também foi realçado o sucesso do I Congresso
Intermunicipal realizado em outubro do ano passado, em Fão - Esposende, em
parceria com as comissões de Barcelos e Vila Nova de Famalicão e com a
colaboração dos Municípios destas localidades, que granjeou apreciações
bastante positivas, aferidas através da avaliação da satisfação realizada junto
dos participantes. De referir que esta iniciativa obteve uma apreciação de
89.9% relativamente à organização e de 93.7% no que se refere à qualidade.
O concelho de Esposende destaca-se, assim, e mais uma vez, numa
área tão distinta como é a ação e intervenção da Comissão de Proteção de Crianças
e Jovens.
