Um símbolo, uma
história, um património um pouco esquecido, que as autoridades autárquicas
locais, teimam em descurar...
Neste fontanário os
jogadores da ribeira, nós na altura, ainda crianças, vínhamos beber, matando a
sede e limpando o suor de tanto jogar no Largo Rodrigues Sampaio e na Ribeira.
As nossas mães
vinham aqui, com os seus cantaros, buscar a água para a comida e para bebermos
nas saudosas malgas de barro de Barcelos que a tia Louceira nos vendia.
Cantaro furado ou
partido, a resina consertava... Não havia dinheiro para um novo!...
Um fontanário sem
bicas, até quando?
Porque não jorra a
água?
Despeço-me
com três palavras: "incúria"... desmazelo... descaso...
CMLB
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