Plano de Emergência Social e investimentos nas freguesias
Com os votos
favoráveis do PSD, o voto contra do PS e a abstenção do CDS/PP, a Câmara
Municipal de Esposende aprovou os documentos previsionais do Município para
2013, nomeadamente o Orçamento, no valor de 21,7 milhões, as Grandes Opções do
Plano e o Mapa de Pessoal. Os documentos serão apresentados à aprovação da
Assemb leia Municipal, na sessão
agendada para o próximo dia 17 de Dezembro.
Trata-se do
último orçamento deste mandato autárquico, apontado pelo Presidente da Câmara
Municipal como “um dos mais difíceis, senão o mais difícil, no domínio da
gestão financeira”, atendendo à crise económica, financeira e social que o país
atravessa e que “tem afectado gravemente o Poder Local”.
João Cepa
lembra que, fruto da “quebra acentuada nas principais receitas, do crescimento
exponencial da procura de apoio social por parte dos munícipes, até aos enormes
condicionalismos impostos pela Troika e pelo Governo”, o Município foi sendo
confrontado com novas dificuldades que obrigaram a adaptar o modelo de gestão a
uma nova realidade. Por esta razão, acrescenta o Autarca, “só mesmo a cegueira
política ou a política da frase feita justifica a obsessão de alguns em
quererem avaliar o trabalho desenvolvido neste mandato à luz do que foi
planeado e projectado em 2009”.
Apesar das
condicionantes financeiras, foi cumprido o objectivo de “dar continuidade ao
projecto de desenvolvimento sustentado e equilibrado do concelho, sem nunca
colocar em causa a estabilidade financeira do Município”, garante o Presidente
da Câmara Municipal, em jeito de balanço, assinalando que Esposende “integra o
lote muito restrito dos Municípios que honram atempadamente os seus
compromissos e nada devem a fornecedores e empreiteiros, e é dos poucos que
conseguem cumprir na íntegra a famigerada e absurda Lei dos Compromissos”.
“Não
acredito que haja um munícipe deste concelho que não se sinta vaidoso por o seu
município aparecer sistematicamente referenciado como um exemplo de boa
gestão”, afirma o Autarca, acrescentando que “este rigor e sentido de
responsabilidade na gestão financeira” têm permitido manter um ritmo de
investimento considerável, espelhado no número e dimensão dos investimentos em
curso e prestes a iniciar.
As metas
para 2013 estão definidas e passam por manter uma rigorosa gestão dos recursos,
até porque a Câmara Municipal decidiu baixar praticamente todos os impostos
municipais, como forma de apoio às famílias e às empresas.
Ainda assim,
adianta João Cepa, no próximo ano haverá condições para avançar com a quase
totalidade dos investimentos considerados prioritários pelas Juntas de
Freguesia do concelho, que, mais uma vez, tiveram uma participação
particularmente activa na elaboração dos documentos previsionais.
Por outro
lado, atendendo às dificuldades por que atravessam muitas famílias, a Autarquia
vai avançar com o Plano de Emergência Social, que visa dar resposta aos
problemas mais graves das famílias afectadas pelo flagelo do desemprego.
Serviço
de Comunicação e Imagem da CME
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