sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Câmara Municipal de Esposende aprovou documentos previsionais para 2012




Câmara Municipal de Esposende aprovou documentos previsionais para 2012

Com um orçamento de cerca de 21 milhões de euros, a Câmara Municipal de Esposende aprovou os documentos previsionais da Autarquia para 2012, que serão sujeitos à aprovação da Assembleia Municipal, na sessão do próximo dia 25.

Trata-se de “um orçamento extremamente realista, feito à medida da situação financeira do Município”, referiu o Presidente João Cepa, realçando que a intenção é manter estável a situação financeira da Autarquia, numa altura em que o país atravessa uma das mais graves crises de sempre.

O Presidente da Câmara Municipal lembra que, além dos cortes significativos nas transferências do Orçamento do Estado e das restrições à gestão autárquica impostas pelo Governo, se tem assistido a uma quebra muito acentuada das receitas municipais, sendo que, no caso de Esposende, algumas das principais receitas do Município sofreram nos últimos 5 anos quebras que, em certos casos, ultrapassam os 60%.

“Esta nova realidade tem-nos obrigado a implementar medidas de forte contenção, com cortes significativos na despesa, quer na despesa corrente, quer mesmo ao nível do investimento”, explica João Cepa, apontando como resultado da boa gestão que tem sido seguida o facto de Esposende ser, a nível nacional, o Município que mais reduziu os encargos com recursos humanos e que menos trabalhadores tem por habitante, integrando o restrito grupo dos que pagam os seus encargos a menos de 90 dias. “Este rigor e sentido de responsabilidade têm-nos permitido manter, mesmo assim, um ritmo de investimento muito aceitável”, afirma.

Atendendo à conjuntura actual, refere o Autarca, “em 2012 continuamos obrigados a implementar medidas de forte contenção e de redução dos encargos do Município: redução de subsídios, de actividades, de projectos, de investimentos e, obviamente, da despesa corrente”.

Como habitualmente, as Juntas de Freguesia tiveram uma participação activa na elaboração destes documentos previsionais, elegendo, com elevado sentido de rigor e responsabilidade, as prioridades para as suas freguesias.