LUÍS HENRIQUE OLIVEIRA
Uma mulher de 75 anos foi atropelada mortalmente no passado sábado à noite, quando regressava da missa, em Vila-Chã, Esposende. O condutor do veículo fugiu e não foi identificado. Família diz que se a septuagenária tivesse sido auxiliada poderia estar viva.
Carminda Silva tinha assistido à missa, na igreja paroquial de Vila-Chã, e regressava a casa. "Ela andava devagar, pelo que terá ficado para trás", conta, sem conseguir conter a emoção, António Pires, seu marido, dando conta que terá sido nessa altura, em que seguia sozinha, que foi colhida por um veículo. Poucas horas depois, viria a morrer, no Hospital de Viana do Castelo. O atropelamento ter-se-á verificado por volta das 21,30 horas, na Rua da Igreja, no centro de Vila-Chã. Porém, não terá sido visto por ninguém.
"Ela foi projectada a cerca de 30 metros de distância, o que mostra a violência do impacto. Apesar do estrondo, e de se tratar de uma estrada com algum movimento, ninguém viu o acidente. Infelizmente", lamenta António Pires, observando que, apesar da violência do embate, a septuagenária encontrava-se viva quando foi encontrada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário