segunda-feira, 28 de julho de 2014

CASA DE VALENTIM RIBEIRO

Republicação
Fotografia de Manuel de Barros Lima
Acervo fotográfico de Maria Amélia Ribeiro de Barros Lima
FOTO GENTILMENTE CEDIDA POR
TERESA BARROS LIMA GUERREIRO

Esta casa foi mandada construir por Valentim Ribeiro.
O Arqº Miguel Ventura Terra é o autor do projeto.
Cumpre destacar que o grande empreendedor Manuel Ferreira, certa vez, lamentou a destruição deste bonito parque arbóreo que se vê na fotografia. Segundo o industrial havia outras soluções.
Com informações extraídas do livro do historiador
NEIVA, Manuel Albino Penteado. Esposende, breve roteiro histórico. Esposende: Edição do Autor, 1987.

O HOTEL NÉLIA .
FOTO DE ALFREDO JOSÉ BARROS DA CRUZ
HOTEL NÉLIA
UM SÍMBOLO DE PRESTÍGIO
obs. Já foram feitas as correções necessárias e devidas. Muito obrigado pelas contribuições e desculpem-me os erros e falhas cometidas.
Nota: Este post foi publicado em 04/11/2008.

5 comentários:

  1. Não queria deixar de comentar esta fotografia :

    1. Chamar Palacete Nélia a esta casa, apesar de comum nos tempos que correm em Esposende, parece-me desadequado ! Como desadequado me parecia chamar ao Hotel Nélia, Hotel Valentim Ribeiro.
    2. Esta casa não foi mandada construir por Manuel de Barros Lima, mas sim pelo seu sogro e grande benemérito de Esposende, Valentim Ribeiro.
    3. O bonito parque arbóreo que pertencia à casa, foi destruído para se construir o Hotel Nélia.

    João Paulo Ribeiro da Fonseca 13/11/2008

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  2. A fotografia foi tirada por Manuel de Barros Lima, genro de Valentim Ribeiro da Fonseca que residiu na casa com sua mulher Maria Amélia Ribeiro da Fonseca Barros Lima.
    Penso que o Arqtª Ventura Terra nunca tencionou apelidá-la de palacete: é uma moradia luxuosa, tal como a sua gémea de Lisboa que já foi demolida.

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  3. Não conheço a história desta casa até à sua aquisição pelo Sr Manuel Ferreira. No entanto, não me parece desadequada a classificação de palacete em sua referência.
    Trata-se de uma luxuosa moradia de dimensões generosas, com amplo jardim envolvente, que apenas se distingue da tipologia adoptada nos restantes palacetes pelo facto de facear uma rua. Com efeito, é comum os palacetes encontrarem-se rodeados por jardins ou espaços exteriores próprios. Ainda assim, considero que dada a escala e distinção da construção, o programa da habitação e a elevada qualidade do objecto urbano, a Casa da Nélia corresponde de facto àquilo que habitualmente se designa por "palacete".
    Isto sem deixar de considerar que palacete não corresponde a qualquer tipologia de construção. É apenas uma designação de carácter popular que procura distinguir uma determinada habitação relativamente às comuns, pela presença no contexto (urbano ou não), dimensão e qualidade de vida que proporciona aos seus utilizadores.

    Alexandre Basto

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  4. Antonio Jorge Mota da Cruz9 de setembro de 2009 às 20:42

    Concordo, inteiramente, com o comentário do sr. Alexandre Basto.
    Concordo também com o sr. João Paulo Ribeiro da Fonseca quando afirma que a casa foi mandada construir pelo sr.Valentim Ribeiro. Assim o conhecia aos 12 anos, quando emigrei, e o tive confirmado por meu sogro, que já a conhecia ao tempo de sua infância. Ele é de março de 1926.

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  5. Palacete ou não, não me parece relevante (apesar de preferir casa)! O que quiz dizer com o meu primeiro comentário foi que as casas, as quintas ou os palacetes não é habitual ganharem o nome do seu proprietário mais recente. Nesse pressuposto entendo como desadequado chamar à casa mandada construir por Valentim Ribeiro "Palacete Nélia", pois amanhã pode ser adquirido por exemplo pela Sonae e não fará sentido chamar-lhe "Palacete Sonae". Para mim esta casa ou palacete terá sempre a ligação ao seu primeiro proprietário - Valentim Ribeiro da Fonseca.
    Imaginem o Palácio da Bacalhoa passar a chamar-se Palácio Joe Berardo ! Não fará muito sentido...
    João Paulo Ribeiro da Fonseca

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