Entre as 14h de 12 de novembro e as 14h de 17 de novembro de 2025, o concelho de Esposende registou 29 ocorrências na sequência da situação meteorológica adversa provocada pela depressão “Cláudia”. A forte precipitação originou danos em várias infraestruturas, incluindo estabelecimentos de ensino, e motivou uma atuação reforçada do Município e dos agentes de Proteção Civil, enquadrada na passagem ao Estado de Prontidão Especial – Nível II do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro.
As principais situações registadas afetaram a Escola António Correia de Oliveira, a Escola Secundária Henrique Medina, o Hospital Valentim Ribeiro, o Auditório Municipal e o Centro Infantil A Gaivota. Verificaram-se ainda derrocadas de muros em Antas e Belinho, bem como inundações que deixaram várias vias intransitáveis. No total, foram contabilizadas, 17 inundações, 4 ações de limpeza de vias, 1 queda de estruturas, 2 movimentos de massa, 3 abatimentos de piso, 2 interrupções de energia elétrica.
O Serviço Municipal de Proteção Civil acompanhou todas as ocorrências e procedeu à monitorização hidrológica das linhas de água nos locais historicamente mais vulneráveis. A estação meteorológica instalada em Esposende, no âmbito da CIM Cávado e integrada no Sistema de Aquisição e Monitorização das Vulnerabilidades da NUT III Cávado às Alterações Climáticas, com partilha de dados ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), registou no dia 14 de novembro um total de 82,9 mm/m² de precipitação em 24 horas. No dia 15 de novembro, registou-se um pico de 22,6 mm/m² por hora, valor correspondente ao nível laranja de aviso meteorológico.
O Município de Esposende expressa o seu agradecimento aos agentes de Proteção Civil, nomeadamente aos Bombeiros Voluntários de Esposende e de Fão, à Guarda Nacional Republicana e às Juntas de Freguesia, pelo trabalho desenvolvido, que permitiu minimizar os impactos da tempestade.
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