sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Presidente da Câmara Municipal Carlos Silva promete mudança com mérito, rigor e prestação de contas

Tomada de posse dos órgãos autárquicos 2025-2029

Hoje, juntos, escrevemos uma nova página da história local”, afirmou Carlos Silva, o novo Presidente da Câmara Municipal de Esposende, na sessão de instalação dos órgãos municipais para o mandato 2025-2029, que decorreu na manhã de hoje, no Auditório Municipal de Esposende, espaço que se tornou manifestamente insuficiente para acolher todos quantos queriam assistir ao ato.


Carlos Silva começou por lamentar que “o período de transição não tenha decorrido com a normalidade e a cortesia democráticas que se esperavam”, mas vincou que importa agora olhar em frente e “servir Esposende”.


Recuperando o lema do movimento independente “Mudança dor Todos”, que conquistou a autarquia - “Se há Mudança, há Esperança” -, Carlos Silva assumiu o compromisso de “mudança com método, rigor e prestação de contas”. Sublinhou, contudo, que antes é necessário “avaliar com precisão a situação administrativa e financeira do Município”, para depois avançar com a concretização deste projeto, assente numa “Carta de Compromissos e um Programa com eixos estratégicos”, tarefa inevitavelmente condicionada pelos recursos “que são sempre escassos e pelo estado das finanças municipais”.

 

A gestão municipal será feita com base na inovação, na eficiência e na transparência”, afiançou, garantindo que a autarquia definirá políticas com ética e transparência envolvendo a participação coletiva, das Juntas de Freguesia às escolas e instituições. O novo Presidente apontou as linhas mestras daquele que será o programa deste mandato: a Educação, “pilar do futuro” e “prioridade absoluta”; a Segurança, “condição do progresso”; a aposta em Infraestruturas, nomeadamente a criação de um Pavilhão Multiusos e de Parque Industriais Públicos; a Habitação “um desafio nacional e local”; o Saneamento Básico, “ainda uma lacuna inaceitável no Séc. XXI”; e Mobilidade. Escolhas e prioridades que “não são promessas vagas”, garantiu Carlos Silva, declarando que “o maior compromisso de todos é ouvir. Afirmou, por isso, disponibilidade para cooperar com as Juntas de Freguesia, associações e instituições, e para ajudar a impulsionar a economia local e apoiar a comunidade educativa. Aos funcionários municipais apelou para que contribuam para “elevar o serviço público”.

 

Num discurso marcado por muitos aplausos, Carlos Silva prometeu “trabalho, disponibilidade, verdade e responsabilidade”, garantiu que “cada decisão será tomada a pensar nas pessoas e no território” e que reivindicará os interesses de Esposende junto do Estado Central.

 

Convidou a oposição a ser “exigente e construtiva” e a sociedade civil a participar no que designou como “obra coletiva”, afiançando que “a Câmara Municipal será casa aberta – para ouvir, decidir e servir”. Concluiu com agradecimentos aos que participaram no ato eleitoral, a todos os envolvidos no movimento independente e à sua família.

 

O executivo municipal, liderado por Carlos Silva, integra os vereadores Aurélio Neiva, Paula Cepa e Fátima Escrivães, eleitos pelo movimento “Mudança dor Todos”, e Guilherme Emílio, Octávio Dimas e Marina Cardoso, pelo PSD.

 

Tomada de posse da Assembleia Municipal

  

Antes da tomada de posse da Câmara Municipal, tomaram posse os 21 membros que compõem a Assembleia Municipal: Alberto Figueiredo, Benjamim Pereira, Carlos Abreu, Otílio Hipólito, Tânia Mota, Sara Herdeiro, Raquel Vale, Francisco Melo, António Morgado, Elvira Morais, Gabriela Abreu, João Paulo Torres, Rita Tinoco de Faria, João Pedro Laranjeira, André Carvalho, Elsa Fernandes, Olga Dias, Dinis Ferreira, Manuel de Abreu, Alexandra Sousa e António Torres; bem como os Presidentes de Junta e de Uniões de Freguesia eleitos: José Viana (Antas), Manuel Vinha (Apúlia), Filipe Moreira (Belinho), Filipe Marques (Curvos), Miguel Sousa (Esposende), Valdemar Faria (Fão), Vitor Quintão (Forjães): Carlos Vilas Boas (Gandra), Jorge Silva (Gemeses), Carlos Lima (Mar), Carlos Calheiros (Marinhas), Fernando Cruz (Palmeira de Faro), Óscar Silva (Vila Chã), e Rui Gonçalves (Fonte Boa e Rio Tinto).

 

Num discurso incisivo e marcado por algumas críticas, Alberto Figueiredo, na qualidade de cabeça da lista mais votada para este órgão, o movimento “Mudança dor Todos”, afirmou que “esta data vai ficar na história porque voltou a liberdade”. Alinhado com o discurso que Carlos Silva viria mais tarde a proferir, Alberto Figueiredo apontou as linhas orientadores para o crescimento e desenvolvimento do território concelhio. Defendeu a valorização do setor das pescas e das atividades náuticas, do comércio e indústria, bem como uma agricultura mais sustentável e o alargamento da rede de saneamento básico, e apontou os Caminhos de Santiago como uma mais-valia e defendeu, ainda, a aposta na mobilidade.

 

Reconhecendo que Carlos Silva tem pela frente grandes desafios, Alberto Figueiredo manifestou “total apoio” ao novo Presidente da Câmara Municipal, destacando as suas qualidades humanas e profissionais. Desejou os maiores sucessos aos membros empossados, vincando que para obter sucesso é fulcral o empenho de cada um. Apelou para que “mesmo divergindo se respeitem” e expressou, ainda, palavras de reconhecimento e incentivo aos funcionários municipais, exortando-os a “sentir orgulho em servir o concelho”.

“Agradeço a todos os que estiveram connosco, à minha mulher, aos meus filhos e aos meus netos”, concluiu.

 

Terminada a tomada de posse da Assembleia Municipal, decorreu a primeira sessão deste órgão, onde se procedeu à eleição da mesa da Assembleia Municipal. Foi apresentada uma lista única, proposta pelo movimento “Mudança por Todos” – Presidente: Alberto Figueiredo, 1.º Secretário: Carlos Abreu, 2.º Secretário: Tânia Mota, que foi aprovada por maioria, com 21 votos a favor e 14 votos brancos.