E que delícia essa prática secular de criticar tudo e todos!
Afinal, se não podemos ser perfeitos (embora, convenhamos, estejamos quase lá), o que nos resta senão apontar as falhas alheias? Críticos de plantão, maestros do julgamento, juízes sem toga, sempre prontos a impor rótulos nas pessoas com as quais não simpatizamos, com a leveza de quem coloca um chapéu em um busto de bronze. E o pior (ou seria o melhor?) é que nos sentimos tão virtuosos nessa empreitada! É quase uma missão de vida ou morte, algo vindo do nosso código genético. Que orgulho ser assim, como se criticar e discriminar fosse o nosso único dever cívico.
PT/AS
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