A Câmara Municipal de Esposende opõe-se totalmente à
venda da sua participação no capital social da Resulima – Valorização e
Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. no âmbito do Processo de privatização da
EGF.
Esta posição foi manifestada pelo Presidente da Câmara
Municipal, Benjamim Pereira, na última reunião do executivo, que vetou, por
unanimidade, a opção de venda proposta pela Águas de Portugal.
Em resultado das Grandes Opções do Plano para 2012-2015,
o Governo tem em curso o processo de autonomização do setor dos resíduos do
grupo Águas de Portugal e a implementação de medidas que promovam a sua
abertura ao setor privado. Neste sentido, foi aprovado o processo de reprivatização
da Empresa Geral do Fomento, S.A. (EGF), empresa totalmente detida pela Águas
de Portugal, tendo sido proposta aos Municípios acionistas das entidades
gestores de sistema multinacionais de recolha e tratamento de resíduos urbanos
a opção de venda das respetivas ações.
Na qualidade de acionista da Resulima – Valorização e
Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A., o Município de Esposende teve que tomar
uma decisão relativamente a esta proposta, tendo optado não vender a sua
participação no capital social. O Presidente da Câmara Municipal vincou que “em
circunstância alguma” Esposende venderá a sua participação no capital social da
Resulima, opondo-se à decisão do Governo de privatizar o setor dos resíduos.
Benjamim Pereira teme que a privatização implique um eventual aumento das
tarifas, agravando ainda mais os encargos financeiros das famílias. Neste
sentido, garantiu que Esposende estará ao lado dos restantes municípios
acionistas da Resulima na contestação à privatização da EGF.
O Serviço de Comunicação e Imagem da
CME
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