Centro Interpretativo de S. Lourenço é mais valia turística do Município de Esposende

Foi inaugurado no Dia da Cidade e do Município de Esposende, a 19 de Agosto, o Centro Interpretativo de S. Lourenço. Localizado na freguesia de Vila Chã, o equipamento representou um investimento da Câmara Municipal na ordem dos 700 mil euros e afigura-se como “uma mais-valia para o Município do ponto de vista turístico”, na perspectiva do Autarca João Cepa, que vê na obra a “concretização de um sonho”.

 

Na inauguração do Centro Interpretativo, João Cepa referiu o “grande esforço financeiro feito pelo Município” na construção do equipamento, que se propõe ser um ponto de partida para o conhecimento não só de Castro de S. Lourenço, mas de toda a área geográfica-arqueológica de Esposende.

Fé e tradição juntam milhares de pessoas na romaria de S. Bartolomeu do Mar

RTP

Em Esposende, em dia de São Bartolomeu, toma-se o banho santo. Diz a tradição que o diabo sai do mar deixando-o puro. Centenas de crianças são por isso mergulhadas em três ondas para ficarem limpas dos males e medos. O ritual começa bem cedo e mete galinhas pretas e voltas à capela do santo.

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Museu Municipal acolhe Exposição Fernando Rosário e Esposende - Pintura 1970-2010»

O Museu Municipal de Esposende foi pequeno para acolher todos quantos quiseram marcar presença na inauguração da exposição «Fernando Rosário e Esposende — Pintura 1970–2010», que decorreu ao final da tarde do passado dia 18 de Agosto, na presença do Presidente da Câmara Municipal de Esposende, João Cepa.

Família, amigos e admiradores da obra deste pintor esposendense, autodidacta, encheram por completo a Sala dos Azulejos, que acolhe a mostra até ao próximo dia 16 de Outubro, num acto que João Cepa classificou como a "certificação da importância e da qualidade da iniciativa". O Presidente da Autarquia considerou que a exposição agora trazida a público constitui um segundo momento de homenagem ao Mestre Fernando Rosário, que sucede à atribuição da Medalha de Mérito Cultural do Município, em 2008.

João Cepa destacou a paixão que Fernando Rosário nutre pela arte e pela pintura, bem pela sua cidade. "É um verdadeiro esposendense que se orgulha da sua terra e isso está provado na sua obra", afirmou, felicitando o autarca pelo trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo das últimas quatro décadas.

O pintor manifestou o seu agradecimento ao Município pela oportunidade de dar a conhecer o seu trabalho, assim como à Fundação Eng.º António de Almeida, com quem tem trabalhado, e que se fez representar por Eugénia Aguiar Branco, que enalteceu as qualidades artísticas e humanas do pintor, realçando o prestígio que granjeia no mundo académico.

A exposição "Fernando Rosário e Esposende — Pintura 1970–2010" é uma mostra evocativa de Esposende nos últimos 100 anos, que reúne uma selecção da obra plástica do pintor, com peças provenientes da colecção do autor e de coleccionadores privados.

Com entrada livre, a exposição pode ser visitada de terça a sexta–feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h30, e ao sábado e domingo, das 15h00 às 18h30. As visitas de grupos e escolas são efectuadas mediante marcação antecipada, através do e–mail museu.esposende@cm–esposende.pt ou do telefone 253 960 182.

João Cepa alerta para possibilidade de colapso financeiro das autarquias

“A Administração Local está a caminhar a passos largos para o colapso financeiro e tal só não acontecerá se o Governo repensar muito rapidamente o sistema de financiamento das autarquias locais”. O alerta foi feito pelo Presidente da Câmara Municipal de Esposende, no discurso da sessão solene do Dia da Cidade e do Município, que se comemorou no dia 19 de Agosto.

Perante uma vasta plateia, que enchia por completo o Salão Nobre dos Paços do Concelho, João Cepa afirmou que “com os cortes sucessivos nas transferências do Orçamento de Estado, fruto dos sucessivos PEC’s, e com três das quatro principais receitas dos Municípios associadas à actividade imobiliária, que está em total declínio, não levará muito tempo até que se comecem a suspender serviços, a encerrar equipamentos e a não ter sequer dinheiro para pagar os salários no final do mês”.