Município de Esposende compra terreno para proceder à beneficiação do Cruzeiro dos Mouros em Apúlia

O Município de Esposende procedeu à aquisição de uma parcela de terreno, junto ao Cruzeiro dos Mouros, em Apúlia. 

Esta aquisição, ontem concretizada através da assinatura da respetiva escritura, é o culminar de um aturado processo de negociação que a Câmara Municipal vinha desenvolvendo, visando a integração no domínio público desta parcela de terreno, com uma área de 243 metros quadrados, para a execução do Projeto de Beneficiação do Cruzeiro dos Mouros.

 

Estão, assim, criadas as condições para que o Município possa avançar com a execução do projeto, que possibilitará a melhoria das condições de acesso e visitação ao Cruzeiro dos Mouros, identificado no PDM de Esposende como Património Inventariado Edificado. Segundo referências históricas, por volta dos séculos XII ou XIII, implantava-se ali a primitiva Igreja de Apúlia, a então “Villa Parietes”, que se supõe ter ficado submersa pelas areias, restando dessa época unicamente o Cruzeiro dos Mouros.

 

Atualmente, o Cruzeiro encontra-se em mau estado de conservação, carecendo de obras de manutenção, sendo intenção do Município proceder à sua beneficiação, com o intuito de lhe restituir o seu valor histórico-cultural. A intervenção prevê a relocalização da peça para nascente e a requalificação do espaço envolvente, através da criação de uma zona arborizada e colocação de bancos e uma papeleira. Será igualmente colocado de um ponto de ligação à rede de abastecimento de água pública, assim que seja concretizado ramal de ligação na Rua do Cruzeiro dos Mouros, aquando da execução das infraestruturas naquele troço da via. Brevemente, vai ser aberto o procedimento para a requalificação daquele espaço.

 

O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, refere que a aquisição desta parcela de terreno reveste-se de singular importância, na medida em que possibilitará requalificar um espaço de valor patrimonial concelhio, e muito considerado pelas gentes de Apúlia, que há muito vinham reivindicando a sua requalificação. Esta intervenção enquadra-se, de resto, nas metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.