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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Orquestra da Costa Atlântica inicia em Esposende Ciclo de Música de Câmara “PORTUGAL e o MUNDO: Encontro de Culturas na Música Erudita”

 

Orquestra da Costa Atlântica inicia em Esposende Ciclo de Música de Câmara “PORTUGAL e o MUNDO: Encontro de Culturas na Música Erudita”

  

Inicia-se na próxima sexta feira, dia 27 de janeiro, em Curvos, o ciclo de música de câmara “PORTUGAL e o MUNDO: Encontro de Culturas na Música Erudita”, integrado na programação cultural do Município de Esposende. Até junho serão promovidos seis concertos, no concelho de Esposende, todos com entrada gratuita.

O primeiro concerto deste ciclo terá lugarna Igreja Paroquial de Curvos, às 21h30, e proporcionará a apresentação da temporada 2023 da Orquestra da Costa Atlântica. Com curadoria artística do maestro Luís Miguel Clemente, o ciclo de música de câmara propõe uma mescla de compositores e autores de diversos estilos e nacionalidades.

Assim, no concerto de Curvos, serão interpretadas obras de compositores verdadeiramente contrastantes: o modernismo da primeira metade do séc. XX, com “Lullaby” de George Gershwin (1949), o nacionalismo russo do Quarteto N.º 2 de Alexander Borodin (1881) e o modernismo conservador com ecos da tradição portuguesa “Llaços, Contradanças e Descantes” (2016), de Eurico Carrapatoso.

Ao longo do ano, a Orquestra da Costa Atlântica apresentará ainda seis concertos para orquestra, nos formatos clássico e sinfónico, atividades pedagógicas para crianças e famílias, uma produção com um projeto local de intervenção social e comunitária pelas práticas artísticas, assim como desenvolverá algumas ações de parceria com o Coro Sénior.

Numa lógica de promoção descentralizada da cultura, a programação das atividades decorrerá em várias freguesias do território concelhio.

A Orquestra da Costa Atlântica, fundada em 2015, é constituída por um efetivo de sessenta instrumentistas profissionais, que pode ser reduzida ou expandida de acordo com as especificidades de cada programa de concerto.

Essa versatilidade permite que a orquestra interprete um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea, bailados, óperas ou bandas sonoras de filmes, proporcionando uma série regular de concertos, em diversas salas do país. Através da atividade concertística e da criatividade dos programas que apresenta, a orquestra cumpre uma função descentralizadora no acesso das pessoas à música erudita. Contribui, ainda, para a captação e formação de novos públicos e gera um indiscutível valor cultural e social para as comunidades e território onde se apresenta.

Esta postura enquadra-se na prossecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas, nomeadamente no que se refere à Educação de Qualidade.

 

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