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domingo, 7 de março de 2021

Loja Social Rede + Colaborativa

 


Inauguradas novas instalações

da Loja Social Rede + Colaborativa

Foram inauguradas as novas instalações da Loja Social, Rede + Colaborativa, projeto lançado há nove anos pela Rede Social de Esposende e que, através de políticas sociais ativas, procura responder a situações de pobreza e de exclusão social.

Fundada em 11 de dezembro de 2011, em plena crise económica e social, a Loja Social de Esposende já ajudou 765 famílias, traduzidas em 1 943 beneficiários, que receberam perto de 2 milhões de bens. Nove anos volvidos, renovam-se os pressupostos que assistiram à sua criação, devido à crise causada pela pandemia.

“O alargamento da ação da Loja Social resultou na necessidade de crescer. Um novo espaço acolhe agora a Loja Social, Rede + Colaborativa, onde a gestão obedece a rigorosos critérios, cuja aplicação é apoiada por uma plataforma integrada. A Loja Social dispõe, agora, praticamente do dobro do espaço, aumentando a capacidade de resposta a problemas sociais e a necessidades específicas”, enquadrou Benjamim Pereira, presidente da Câmara Municipal de Esposende.

Em estreita articulação com as diversas entidades concelhias que trabalham na área social, pretende-se alargar a área de intervenção da Loja Social, Rede + Colaborativa, chegando aos mais vulneráveis, mas também aprofundando a formação e a capacitação das famílias.

De resto, no seio do Conselho Local de Ação Social, privilegia-se a participação, a representação e a articulação entre organismos públicos e iniciativa social privada, promovendo a construção de um território concelhio inclusivo.

A Loja Social, Rede + Colaborativa assume um modelo de Economia Circular, onde se fomenta a partilha, a reutilização e a reciclagem dos bens, diminuindo o impacto ambiental e alargando o ciclo de vida dos bens, evitando, desta forma, o desperdício.

O novo espaço decorre de uma permuta e as obras de adaptação tiveram um investimento municipal aproximado de 133 mil euros. Através dessa permuta “foi possível aumentar significativamente o espaço, permitindo melhores condições de trabalho e dando outra visibilidade à Loja Social”, vinca Benjamim Pereira, acrescentando o facto de ter sido salvaguardada “a permanência de uma empresa no concelho que revelava necessidade de expansão da sua área fabril para as anteriores instalações da loja, criando, desta forma, mais postos de trabalho, medida que entronca na política de desenvolvimento económico preconizado para o concelho”.

A Loja Social, Rede + Colaborativa recebe todo o tipo de bens que tenham reaproveitamento, para reutilização ou para reciclagem. Vestuário, brinquedos, calçado, artigos do lar, têxteis, utensílios de cozinha, artigos de puericultura, material escolar, eletrodomésticos, mobiliário, bens alimentares, produtos de higiene pessoal e produtos de limpeza da casa, são bens com grande utilidade para as famílias carenciadas.

O trabalho relevante, desenvolvido pela Loja Social Rede + Colaborativa, tem sólidos pilares de sustentação nas empresas privadas e nos voluntários que apoiam o projeto e, juntamente com as instituições e as Juntas de Freguesia, garantem um processo transparente na entrega dos bens, uma vez que todos os casos implicam um estudo socioeconómico de pormenor. De resto, Benjamim Pereira entende que a Loja Social deve ser a primeira opção de todos aqueles que querem ajudar cidadãos carenciados, “porque aqui é garantida a correta e justa distribuição dos bens”.

A Loja Social de Esposende contou com 2 845 participações de voluntariado, traduzidas na realização de 27 807 horas prestadas pelos voluntários, até dezembro 2020. Destaca-se ainda a parceria que é basilar na operacionalização deste projeto, tendo-se registado 415 ações dos 36 parceiros que colaboram, acrescidas da ação de 47 empresas, no âmbito da sua responsabilidade social. Evidenciamos a participação de 2 939.30 horas prestadas de trabalho não renumerado a favor da comunidade por 43 cidadãos, em

resultado do protocolo do Município de Esposende com a Direção Geral de Reinserção Social do Ministério da Justiça.

Esta postura enquadra-se, de resto, nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas.

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