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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A nova reforma administrativa é um infinito absurdo!



Veio a lume que já está preparado para a região Norte o novo mapa administrativo e o concelho de Esposende passará, segundo as geringonças da Administração Interna, de 15 freguesias para 9 freguesias, ficando 4 delas sózinhas, talvez por alma do divino favor ou do satânico arranjo, não se percebendo o critério de tal isolacionismo. Compreende-se que Esposende se junte aos vizinhos que já fazem parte da sua área urbana, precisamente Marinhas e Gandra, não se compreende a junção de duas vilas como Fão e Apúlia, o que irá provocar conflitos a prazo e não se entende por que razões os projetistas deste modelo abacocado, deixam Forjães e os seus vizinhos isolados, concretamente Vila Chã e Antas. Será uma cena quântica do poder autárquico participada ao ministro Relvas? Forjães deve ter o "efeito-capital do Neiva", Vila-Chã, o efeito castrejo e Antas, o efeito megalítico! Já Gemeses, freguesia que não se une aos demais vizinhos, deverá ter um efeito "Quinta da Barca" ou algo semelhante que a torna imune às junções. Não se vai ganhar nada em termos económicos, nem na eficiência administrativa do território porque não é por diminuir ao peso das juntas de freguesia que se ganhará muito dinheiro.  (...)


Sob o ponto de vista cultural é o maior disparate que eu já vi alguma vez! Mas, para um país que perde a sua identidade cultural, os seus valores éticos e morais, a sua independência económica, tudo vale a pena e pode ser até escabroso, pois forças externas mandam em nós por não conhecerem nada das nossas localidades e das nossas populações. 

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