Esposende já tem delineada a estratégia para o desenvolvimento do turismo no concelho, que assenta no reposicionamento da sua marca com base no profissionalismo e eficiência e na visão da trilogia “natureza, tranquilidade e mar”, rompendo com o posicionamento vigente de “de sol e praia” e a sazonalidade inerente a este tipo de procura.
Este instrumento de reflexão estratégica surge da necessidade de preparar o futuro turístico de Esposende, onde o turismo surge como uma actividade com peso relativo no sector económico local. Este documento, que assenta num Diagnóstico Estratégico anterior, deve ser encarado como algo em constante revisão e actualização,
O Plano Estratégico do Desenvolvimento do Turismo de Esposende foi ontem apresentado, em sessão realizada no Fórum Municipal Rodrigues Sampaio, na qual o Vereador do Pelouro do Turismo da Autarquia manifestou a satisfação do Município face ao documento elaborado pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), que vem definir as linhas de acção a desenvolver, no sentido de tornar Esposende “um destino turístico de excelência”.
Rui Pereira apontou os eixos de intervenção, nomeadamente infra-estruturas e qualificação do turismo, comunicação e turismo, valorização da relação com os turistas e organização, e desenvolvimento do turismo, assentando este último nos produtos de aposta estratégica – turismo cultural e paisagístico, turismo de natureza e gastronomia. Apelou, por isso à colaboração e envolvimento de todos, desde agentes hoteleiros a autarcas, para potenciar os recursos existentes e promover turisticamente o concelho como um todo agregador.
O Vereador avançou ainda que estão já definidas algumas acções concretas com vista a concretização dos objectivos, começando, desde logo, pela construção do novo Posto de Turismo, na Zona Ribeirinha de Esposende.
Em termos de marketing, está prevista a criação de imagens de marca de Esposende e de produtos de promoção, assim como a melhoria da sinalética de informação do concelho, a criação de mapas e de roteiros, e a valorização dos produtos regionais, dos vinhos e do folclore.
Dada a localização privilegiada, as Bibliotecas de Praia vão funcionar também como postos de informação turística, estando igualmente prevista a promoção e dinamização de programas de animação para cativar turistas, sobretudo na época baixa, para além da realização de acções de promoção no exterior, nomeadamente em Espanha e no mercado interno.
Fundamental, nas palavras de Rui Pereira, é também a criação do Centro de Actividades Náuticas com vista à valorização e potenciação do rio e do mar, tal como o aparecimento de empresas de animação turística, que deverá surgir do sector privado. O Vereador vincou que só por si a Autarquia não consegue fazer todo o trabalho, daí a necessidade de envolver todos os agentes locais. “Este é um plano ambicioso e uma janela de oportunidades que, para ser concretizado e ter sucesso, precisa de ser abraçado e assumido por todos”, afirmou.
Gabinete de Relações Públicas da CME
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