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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Disparidade no preço da água divide municípios do distrito

"Valor é tão elevado que os munícipes não o suportam", escreveu o PSD ao Governo

EMÍLIA MONTEIRO
Não há uniformidade nos preços praticados pelas câmaras e pelas empresas municipais no abastecimento de água no distrito de Braga. Deputados do PSD pediram explicações ao Ministério do Ambiente mas ninguém sabe as razões de tamanha diferença.
(...)
Com a impossibilidade legal dos municípios e empresas municipais de cobrarem a taxa de aluguer do contador de água, foi criada uma "nova" parcela. Assim, na factura da água, para além dos metros cúbicos usados, os consumidores têm que pagar a "tarifa de disponibilidade de água". Em Esposende, a "disponibilidade" da água custa 1,77 euros por mês a que se juntam 50 cêntimos por metro cúbico de água gasta.
Em Fafe, o preço cobrado pela empresa Indáqua é de 49 cêntimos e a "disponibilidade" custa 1,38 euros.
A diferença de preços e a diferença de critérios usados pelas autarquias levou os deputados do PSD a perguntar "se o Governo avançará, finalmente, com uma iniciativa legislativa que harmonize o regime tarifário dos serviços públicos de água, de saneamento de águas residuais e de gestão de resíduos prestados a utilizadores finais".
Leia no Jornal de Notícias.

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