ESPOSENDE E O SEU CONCELHO


domingo, 12 de fevereiro de 2017

Câmara Municipal de Esposende

500 mil euros para obras de Fão
Inserida no Plano de Investimento nas Freguesias 2016/2017, da Câmara Municipal de Esposende, foi hoje colocada a primeira pedra das obras de reperfilamento e infraestruturação da Rua Serpa Pinto, no troço entre a Rua da Pedreiras e a Rua do Forno da Cal, na vila de Fão e inaugurada a obra na Rua e Travessa Engº Alexandre Losa Faria. Também hoje foi celebrado um protocolo, entre o Município de Esposende e a Fábrica da Igreja Paroquial de S. Paio de Fão para a construção de uma capela mortuária de apoio ao cemitério.
Quando terminar o presente mandato, o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Arq. Benjamim Pereira espera contabilizar em mais de cinco milhões de euros, o investimento feito pelo Município na vila de Fão. Para chegar a esse montante, Benjamim Pereira aponta as obras já concretizadas, como na zona ribeirinha, o reforço dunar da praia de Ofir, a ecovia paralela ao rio Cávado, os apoios aos clubes Fãozense e de futebol e a compra de uma ambulância pela Santa Casa da Misericórdia de Fão e para os Bombeiros Voluntários de Fão. A estas obras acrescentam-se intervenções como aquelas que foram hoje apresentadas e outras já em fase de projeto, como a regeneração da alameda do Bom Jesus, a ecovia que será construída entre Fão e Apúlia, com um corredor paralelo à ponte de Fão e a intervenção de defesa da praia da Bonança.
“Conseguimos honrar compromissos e concretizar três obras muito ansiadas em Fão. Não foi possível fazer as obras no início ou a meio do mandato porque não havia condições financeiras, estava a acabar um quadro comunitário e ainda não tinha começado o Portugal 2020. Neste momento somos dos municípios do país com melhores condições financeiras, promovemos o investimento e já duplicamos o valor inicialmente previsto para o Plano de Investimento nas Freguesias que era de 5 milhões de euros”, disse o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira.
Projetadas há longos anos, estas obras de reconhecida importância para a comunidade fangueira mereceram o realce unânime do padre Delfim Fernandes e do presidente da Junta da União de Freguesias de Fão e Apúlia, Eng. Luís Peixoto. A ajuda da Câmara Municipal de Esposende foi destacada, mas também os habitantes que contribuíram, com 30 mil euros, para a construção da capela mortuária.
“Quero pedir ao senhor presidente da Câmara que continue a ajudar Fão, nomeadamente na recuperação do salão paroquial”, apelou o padre Delfim Fernandes.
Já o Eng. Luís Peixoto apontou outras necessidades, como a colocação do saneamento no resto da rua Serpa Pinto, assim como a iluminação na zona ribeirinha, ou a cedência das garagens do loteamento do Caldeirão. Porém, o Eng. Luís Peixoto fez questão de vincar o excelente relacionamento que mantém com o presidente da câmara e que tem permitido resolver os problemas da freguesia.
Promovida pela Câmara Municipal de Esposende e pela Esposende Ambiente, a empreitada a desenvolver na Rua Serpa Pinto representa um investimento global na ordem dos 382 500 euros e será financiada pelo Fundo de Coesão, ao abrigo do domínio temático “Preservar e proteger o ambiente e promover a eficiência energética” do PO SEUR, no montante de 65 133,29 euros, correspondente a 85% do valor elegível (76 627,40 euros).
Na rua e na travessa Engº Alexandre Losa Faria a obra há muito ambicionada pelos moradores e pela Junta de Freguesia foi elaborada de forma a criar alguma homogeneidade com as ruas confluentes. A intervenção consistiu na substituição dos pavimentos, e beneficiação das redes de água pluviais e saneamento na Rua Engº Losa Faria.
O protocolo firmado entre o Município de Esposende e a Fábrica da Igreja Paroquial de S. Paio de Fão confere à autarquia a responsabilidade de elaborar o projeto, fiscalizar a obra e suportar parte dos encargos financeiros no valor de 61.690 euros. A fábrica da Igreja Paroquial de S. Paio de Fão fica responsável por promover o respetivo concurso, executar a obra e assumir a responsabilidade pela gestão do equipamento, permitindo a efetiva utilização da capela mortuária por todos.