ESPOSENDE E O SEU CONCELHO


sábado, 20 de agosto de 2011

Discurso do Dia do Município



João Cepa
Presidente da Câmara Municipal de Esposende
Reunimo-nos mais uma vez neste magnífico Salão Nobre, desta vez para assinalarmos os 439 anos deste Município e o 18º aniversário da elevação de Esposende à categoria de cidade.

Continuamos a encarar estas comemorações como uma justa homenagem à nossa história, às nossas gentes, às nossas conquistas, mas também como uma demonstração inequívoca do orgulho pelo concelho que temos vindo a construir e por esta terra onde vivemos, que alguém um dia, num especial momento de inspiração, resolveu apelidar de “Um privilégio da Natureza”.

Agradeço, muito sensibilizado, a vossa presença nesta cerimónia, presença essa que muito nos honra e muito nos motiva.


Porque é Dia do Município e porque tradicionalmente aproveitamos esta data para homenagear instituições e personalidades que se distinguem neste concelho, gostaria também, de aqui deixar umas breves palavras aqueles que hoje foram homenageados pelo Município de Esposende.

Começo pelas três associações desportivas às quais atribuímos a Medalha de Mérito Desportivo: a Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Fonte Boa, o Gandra Futebol Clube e a União Desportiva de Vila Chã.

Uma palavra de felicitação pelo trabalho desenvolvido ao longo de mais de três décadas, mas acima de tudo uma palavra de agradecimento pela dedicação, pelo empenho, pela persistência e pelo trabalho desenvolvido no fomento do desporto e na formação dos mais jovens.

Esta é, acima de tudo, uma homenagem a todos aqueles que ao longo de todos estes anos se dedicaram a estes clubes, como dirigentes, como atletas ou simples associados. 

Desejo-lhes as maiores felicidades para a nova época desportiva que está prestes a começar.

Votos, aliás, que são extensivos a todos os clubes e associações desportivas do nosso concelho, não podendo, contudo, deixar de fazer um alerta para a necessidade imperiosa de implementarem uma gestão de grande rigor, sem aventureirismos, sem deslumbramentos, concentrando os seus cada vez mais parcos recursos financeiros naquilo que é essencial e prioritário, ou seja, na formação desportiva dos mais jovens.

Quisemos também este ano, numa altura em que a crise económica está a afectar particularmente o tecido empresarial, homenagear e distinguir uma empresa local: os Lacticínios da Marinhas.

Tal como aqui já foi referido, esta empresa, fundada há 57 anos, tem-se afirmado como uma das melhores indústrias do concelho, ocupando a nível regional e nacional uma posição de destaque no sector dos lacticínios.

É óbvio que o sucesso de uma empresa depende muito de quem a administra e de quem nela trabalha. É por essa razão, que prestamos aqui a nossa homenagem aos fundadores, administradores e trabalhadores da empresa Lacticínios das Marinhas.

Fazemos votos de que os seus produtos continuem a ter um elevado reconhecimento no circuito comercial, distinguindo-se como produtos de grande qualidade.

A nossa homenagem e o nosso agradecimento a um dos nossos campeões: ao grande, em todos os sentidos, João Ribeiro.

Este jovem atleta, que não está presente por se encontrar na Hungria a valorizar o seu já vastíssimo currículo desportivo, tornou-se rapidamente uma referência e um exemplo para os jovens deste concelho, especialmente para aqueles que gostam de desporto.

Para além das extraordinárias qualidades desportivas do João Ribeiro, não posso deixar de salientar também o seu carácter, a sua humildade e a sua simplicidade.

Quero por isso felicitar a sua família e em especial a sua mãe, agradecendo-lhe o seu contributo para a formação deste jovem que é, sem dúvida, uma referência da canoagem nacional e internacional.

Estamos todos a torcer – e com o Acordo Ortográfico penso que já podemos dizer “torcer”, para que o João Ribeiro continue a somar êxitos ao seu currículo desportivo e que nos dê a grande alegria de trazer uma medalha dos Jogos Olímpicos que se realizam no próximo ano em Londres.

Por esta altura já alguns de vocês se estarão a questionar: e a Teresa Portela?

A Teresa conseguiu ser ainda mais precoce e já recebeu a Medalha de Mérito Desportivo no ano de 2004.

De qualquer forma, não posso deixar de lhe prestar também aqui a minha homenagem, de a felicitar pelo apuramento para os Jogos Olímpicos e de desejar que também nos traga uma medalha desta competição.

Mas não há campeões sem bons clubes e sem bons técnicos.

Não teríamos homenageado a Teresa em 2004 e não estaríamos a homenagear hoje o João, se não existisse um clube que dá pelo nome de Grupo Cultural, Desportivo e Recreativo de Gemeses, e se esse clube não tivesse associado a si, desde há muitos anos, um técnico extraordinário, que sem licenciaturas, MBA’s ou doutoramentos, tem sido capaz de realizar um trabalho notável, tendo no seu currículo uma infinidade de títulos colectivos e individuais, assim como as mais variadas distinções.

Falar do Grupo Cultural, Desportivo e Recreativo de Gemeses, falar da Teresa Portela, falar do João Ribeiro, é obviamente falar do José Manuel Faria, do Zé Manel para os amigos e para os seus atletas.

Meu caro Zé Manel, o nosso profundo obrigado!


Obrigado pela persistência, pela dedicação a esta causa, pelo espírito de sacrifício e, especialmente, pelo seu contributo para a formação e o sucesso desportivo de tantos jovens.

E porque falamos de jovens de sucesso, aproveito para reforçar a homenagem ao Rui Costa.

Poderia estar a falar-vos de um dos mais talentosos futebolistas portugueses de todos os tempos. Mas não. Estou a referir-me a alguém que não é mestre na arte de dominar uma bola de futebol, mas que é mestre na arte de dominar as técnicas da pastelaria, em especial da chocolataria.

Falar de alguém que aos 16 anos já era Chefe de Pastelaria e que aos 28 anos já participava em competições internacionais de chocolataria, conquistando grandes e honrosos resultados, é falar de talento, é falar de excelência.

Não posso deixar de destacar algo que aqui já foi referido: a permanente vontade e interesse do Chefe Rui Costa em adquirir novos conhecimentos e mais competências. Que isto sirva de exemplo para todos os jovens deste concelho, principalmente num tempo em que as saídas profissionais são cada vez mais escassas e em que a competição no mundo do trabalho é enorme.

Muitos parabéns pelo seu trabalho e pelo seu sucesso e muito obrigado pela forma como tem projectado o nome de Esposende dentro e fora das fronteiras do nosso país.

Este concelho, apesar de pequeno territorialmente, é grande e rico em personalidades que se destacam nas mais variadas actividades e domínios da sociedade.

Ao longo dos anos têm sido vários os momentos em que o Município distingue filhos desta terra que se destacam no domínio do ensino e da investigação.

Este ano, temos um dois em um. Decidiu esta Câmara Municipal homenagear o cidadão Dr. Franquelim Neiva Soares, que para além de ter completado há 4 dias atrás 50 anos de sacerdócio, tem dedicado grande parte da sua vida ao estudo, ao ensino e à investigação, contribuindo desta forma para um conhecimento mais profundo da História de Esposende, da região e do próprio país.

Queremos por isso felicitá-lo pelo trabalho que tem desenvolvido e agradecer a colaboração que tem prestado a este Município, especialmente à Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura.

Dedicar parte de uma vida, de forma voluntária, a ajudar e a socorrer os que necessitam de auxílio, é só por si algo que deve merecer o nosso mais sentido reconhecimento.

Fazê-lo durante mais de quatro décadas, sempre com extrema dedicação e competência, tem de ser merecedor de um reconhecimento público.

É por essa razão que hoje tive a honra e o privilégio de entregar a Manuel Pinto a Medalha de Mérito deste Município, Município que tem procurado honrar aqueles que com o seu empenho, dedicação e verdadeiro altruísmo contribuem ou contribuíram para o bem-estar dos esposendenses.

É impossível não associar o nome de Manuel Pinto aos Bombeiros Voluntários de Esposende. Foram várias as gerações que se habituaram a ver neste homem a imagem de alguém que com o seu saber, a sua coragem e a sua preocupação com o próximo, nos transmitia a confiança nos momentos mais difíceis.

Caro Manuel Pinto, depois de mais de quatro décadas de dedicação ao próximo, de amor pela farda de bombeiro, de várias condecorações e de todo um percurso que serviu de exemplo a muitos outros bombeiros, é de inteira justiça que o Município lhe preste esta homenagem.

Apesar de ser tentado a dizer que a sua maior qualidade é o seu profundo benfiquismo, tenho mesmo de reconhecer que o que o distingue dos demais é esse enorme coração que muitas vezes tenta esconder, mas que todos sabemos que está aí.

Porque foi uma honra ter trabalhado consigo, só posso mesmo desejar que Deus o ajude na mesma proporção da ajuda que prestou a tantas outras pessoas ao longo de todos estes anos.

Uma palavra também de profundo agradecimento ao Comandante Vítor Esteves pelo excelente trabalho que tem realizado como responsável máximo neste concelho da Guarda Nacional Republicana.

Manifesto aqui o meu reconhecimento pelo grande espírito de colaboração que sempre teve com a Câmara Municipal e com todas as instituições concelhias, e enalteço as suas qualidades como homem e como profissional.

Só quem acompanha de perto a actividade das forças de segurança consegue perceber as dificuldades que enfrentam diariamente, desde a falta de meios, até às leis absurdas e absoletas que deitam muitas vezes por terra todo o trabalho que estes homens e mulheres fazem, colocando amiúde as suas vidas em risco.

Como cidadão e como autarca tenho o maior respeito pelo trabalho da Guarda Nacional Republicana, instituição que comemora este ano 100 anos de existência.

Gostaria, por isso, que esta homenagem ao Comandante Vítor Esteves, fosse também entendida como uma homenagem à instituição Guarda Nacional Republicana e a todos os homens e mulheres que no dia-a-dia com o seu trabalho e dedicação permitem que, apesar de tudo, nos possamos sentir mais seguros e mais protegidos.

Caro Comandante, por mais literatura que seja produzida sob o manto cobarde do anonimato, pode ter a certeza que é visto pela esmagadora maioria dos esposendenses como um exemplo de verticalidade, seriedade, profissionalismo e sentido de responsabilidade. E já agora nunca se esqueça de que a sabedoria popular diz, e com razão, que “os rapazes só atiram pedras às árvores que dão fruto”.

Tenho a certeza que se sente hoje um homem feliz por este reconhecimento, mas também estou certo de que a verdadeira felicidade surgirá quando colocarmos a primeira pedra do nosso Centro de Segurança Pública, que eu sei que tanto deseja, o que acontecerá muito em breve.

Por último gostaria de dirigir umas palavras ao Abílio Cerqueira.

É sempre difícil falarmos dos amigos, porque as palavras poderão parecer condicionadas pela estima e pela amizade que nutrimos pelas pessoas.

O Abílio – permita-me que o trate assim, foi das pessoas mais puras e mais genuínas que eu encontrei em mais de 20 anos de actividade política.

Com uma dedicação ímpar à causa pública e à sua terra, exerceu ao longo de 22 anos consecutivos as funções de Presidente da Junta de Freguesia de Mar de forma exemplar.

Ficará gravado para sempre na minha memória o dia em que ao entrar logo pela manhã bem cedo nos Paços do Concelho, me deparei com a Abílio Cerqueira sentado na sala de espera e à pergunta “Precisa de alguma coisa?” me respondeu “Não. Só estou aqui para vocês não se esquecerem que eu existo”.

Tenho de confessar que sou um admirador profundo deste homem. Admiro acima de tudo a sua generosidade, simplicidade e paixão pela causa pública. Foi sem sombra de dúvida um dos melhores autarcas com quem tive o privilégio de trabalhar.

Caro Abílio, obrigado pela amizade, obrigado pelo que me ensinou, obrigado por ser quem é.
 

Minhas senhoras e meus senhores,

Como sabem, o Dia do Município tem sido também um dia de reflexão sobre a situação do concelho e até do próprio país.

Ao longo dos últimos anos tivemos momentos de crítica política, tivemos momentos de lamentação, mas sempre tivemos um discurso de esperança e de determinação, porque de esperança e de determinação é feito o genoma dos esposendenses.

Por isso é com determinação, espírito de sacrifício e sentido de responsabilidade que continuamos a travar lutas muito intensas, enfrentando dificuldades cada vez maiores, principalmente no plano financeiro, e contornando adversidades.

Sempre ambicionamos o desenvolvimento harmonioso e sustentado do concelho de Esposende. Para isso, criamos um projecto ambicioso, esforçamo-nos por o concretizar e vamos conseguindo concretizá-lo.

Mas tal só tem sido possível porque unimos esforços e tivemos todos capacidade para compreender que se impunham medidas de contenção, máximo rigor na gestão dos nossos parcos recursos e uma definição objectiva e muito responsável das prioridades.

Hoje vemo-nos confrontados não só com a necessidade imperiosa de canalizarmos uma parte significativa dos nossos recursos financeiros para projectos de inegável interesse municipal e que se apresentaram como oportunidades únicas para o Município, como é o caso do Projecto Polis Litoral Norte, mas também com uma diminuição muito significativa das receitas, fruto da crise que se abateu sobre o país.

Estamos a atravessar um período muito crítico que exige muito sacrifício, muita dedicação, muita entrega e muita determinação.

Quero por isso agradecer publicamente a todos aqueles que exercendo funções autárquicas, na Câmara Municipal, na Assembleia Municipal, nas Juntas de Freguesia e nas Assembleias de Freguesia sabem e querem colocar os interesses do concelho acima de qualquer interesse político-partidário, e com o seu trabalho e dedicação contribuir para que Esposende seja um concelho cada vez mais desenvolvido, com maior qualidade de vida e mais reconhecido.

É o entusiasmo, o espírito de luta e de conquista e a confiança no futuro do concelho, que não permitem sequer que toda esta gente baixe os braços.

Os esposendenses sabem que nunca fui, não sou, nem nunca serei um seguidista partidário. Apesar de militante de um partido sempre o critiquei quando este, no exercício de funções governativas, não foi justo com o meu concelho.

É precisamente com esta postura que os esposendenses podem contar nos próximos 2 anos, principalmente depois de liberto das amarras da militância partidária.

O meu verdadeiro partido é Esposende, e é por esse que continuarei a lutar.

Caras e caros esposendenses,

Portugal continua a viver uma das mais graves crises dos últimos 25 anos. Uma crise financeira, económica, social e também política.

Avizinham-se tempos muito, muito difíceis.

É bem provável que as famílias continuem a ser surpreendidas com mais encargos, com mais sacrifícios, com mais impostos que como no futebol, ontem eram mentira, mas hoje já são verdade.

Já ninguém sabe com o que pode contar. Um dia adormecemos com despesas de 10, no dia seguinte acordamos com encargos de 12 só porque alguém durante a noite resolveu, como diz o cantor, fazer o que ainda não foi feito, mas que nem era suposto ser feito.

Se ontem à palavra TGV reagíamos com um enérgico NEM PENSAR, hoje já reagimos com um VAMOS VER.

Já que se quer estimular a Economia, talvez fosse boa ideia apostar na produção de bússolas para que alguns políticos consigam encontrar o Norte.

No meio de tantas incertezas, só vos posso dar uma garantia: a Administração Local está a caminhar a passos largos para o colapso financeiro, e tal só não acontecerá se o Governo repensar muito rapidamente o sistema de financiamento das autarquias locais.

Com os cortes sucessivos nas transferências do Orçamento de Estado, fruto dos sucessivos PEC’s, e com 3 das 4 principais receitas dos Municípios associadas à actividade imobiliária, que está em total declínio, não levará muito tempo até que se comecem a suspender serviços, a encerrar equipamentos e a não ter sequer dinheiro para pagar os salários no final do mês.

Esta é a triste e preocupante realidade. Digo-vos isto com a legitimidade de quem é o principal responsável por um Município que neste momento não tem uma única factura para pagar com mais de 60 dias.

Fruto do rigor extremo que temos implementado na gestão autárquica nos últimos anos, temos hoje uma situação financeira perfeitamente controlada, mas não temos dúvidas de que se nada for feito, muito em breve também estaremos a caminho do precipício.

Esta tarde vamos inaugurar mais dois importantes equipamentos para o nosso concelho: o Centro Interpretativo de S. Lourenço e o Centro de Educação Ambiental.

Representam um significativo esforço financeiro do Município, já que só um deles teve financiamento comunitário.

Entretanto temos a decorrer alguns concursos para a execução de novos investimentos com financiamentos assegurados. Mesmo assim, temos plena consciência de que estamos a entrar no final de um ciclo: do ciclo em que ainda foi possível executar investimentos de média/grande dimensão.

Está na altura das populações se começarem a consciencializar de que terminou o tempo das grandes obras, dos investimentos suportados a 100% pelas Câmaras Municipais, dos subsídios e da velha expressão “queremos porque as outras freguesias também têm” ou “queremos porque nos outros concelhos também há”.

O próximo desafio das autarquias locais será conseguirem recursos financeiros para manterem a funcionar tudo aquilo que construíram ao longo dos últimos anos, período em que se fez o que era necessário e o que era dispensável.

Caras e caros esposendenses,

Sentimos orgulho deste concelho que tem estado em permanente crescimento e desenvolvimento. Orgulhamo-nos muito de ver o nome do Município de Esposende associado a prémios de reconhecimento nacional. Orgulhamo-nos muito sempre que ouvimos os milhares que nos visitam elogiarem o concelho, as suas gentes, as suas paisagens, a sua qualidade de vida e a sua dinâmica.

Repito aquilo que vos tenho dito ano após ano: acredito cada vez mais em Esposende e nos esposendenses. Na nossa garra, nas nossas qualidades e na nossa determinação

Não nos esqueçamos que este é um concelho com muitas e excelentes instituições, com um movimento associativo extraordinário, com uma população dinâmica e trabalhadora, com uma localização geográfica privilegiada e que para além de tudo isto que é um verdadeiro privilégio da natureza.

É por esta razão que olho para o futuro com preocupação, mas simultaneamente com muita esperança.

Acredito que seremos capazes, todos em conjunto, de remar contra esta maré de dificuldades.

Permitam-me que antes de terminar faça aqui uma referência ao facto de ao longo desta última semana a Câmara Municipal de Esposende ter sido motivo de destaque na comunicação social, por ser a autarquia do Norte do país que tem a menor capitação de efectivos municipais, ou seja, por ser a Câmara Municipal com menor número de funcionários por cada mil habitantes.

Na sequência das declarações que proferi e das interpretações erradas que lhe foram atribuídas, instalou-se a ideia de que a Câmara Municipal de Esposende tem funcionários a mais e de que estes são todos maus.

Porque tal não corresponde minimamente à verdade, gostaria de esclarecer que considero que dos 200 trabalhadores desta Autarquia há 20 que pela falta de brio e dedicação profissional não merecem o sacrifício que os munícipes fazem para lhes pagar o salário. Como tal, se a lei me permitisse, tomaria como boa medida dispensá-los.

Os restantes 180 são excelentes colaboradores, dos quais eu nunca abdicaria, uma vez que são verdadeiros exemplos de profissionalismo, responsabilidade e dedicação à causa pública.

A Câmara Municipal de Esposende não tem trabalhadores a mais, bem pelo contrário. Quando afirmo que dispensaria 20, não é porque sejam demais, mas sim porque não estão dentro dos parâmetros de qualidade e de brio profissional dos restantes.

Tenho afirmado várias vezes e repito: conhecendo a realidade de muitas outras Câmaras Municipais do país, não tenho a menor dúvida de que sou um privilegiado por ter um lote tão grande de excelentes colaboradores. Se tenho tido algum sucesso como autarca, muito se deve ao seu trabalho, à sua colaboração e à sua dedicação.

Termino saudando, homenageando e agradecendo a todos os homens e todas mulheres que em funções autárquicas ou nas instituições têm trabalhado pelo desenvolvimento do nosso concelho ao longo dos seus 439 anos de história.

O meu maior desejo é que as crianças e jovens deste concelho, tal como eu e tal como vocês, nunca deixem de se sentir orgulhosos de serem esposendenses.

Viva o concelho de Esposende!








































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